1. O Assunto #704: Tempestade armada na economia mundial
Associada ao aumento de preços com a recuperação da atividade pós-pandemia, a inflação se consolidou como fenômeno global. E leva bancos centrais a decidir por apertos monetários, colocando recessão no horizonte. Dados divulgados nesta quarta-feira nos EUA mostram que a taxa acumulada em 12 meses chegou a 8,3% em abril, perto do maior patamar desde 1981.
Associada ao aumento de preços com a recuperação da atividade pós-pandemia, a inflação se consolidou como fenômeno global. E leva bancos centrais a decidir por apertos monetários, colocando recessão no horizonte. Dados divulgados nesta quarta-feira nos EUA mostram que a taxa acumulada em 12 meses chegou a 8,3% em abril, perto do maior patamar desde 1981. “Talvez ela tenha atingido um pico, mas nada indica que está a caminho de cair nos próximos meses”, afirma o economista Otaviano Canuto em conversa com Renata Lo Prete. Segundo o ex-diretor do FMI e ex-vice-presidente do Banco Mundial, “a grande pergunta hoje é qual o grau de vulnerabilidade desse processo: o reajuste para baixo dos preços das ações, a alta das taxas de juros e as dificuldades de crédito”. Hoje integrante sênior do Policy Center For The New South, Canuto aponta os fatores que diferenciam os temores atuais da crise de 2008, como a menor participação de instituições bancárias no sistema financeiro. E também os que aproximam, com destaque para os prêmios atrelados a ativos de elevada classificação de risco.
Otaviano Canuto, ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ex-vice presidente do Banco Central, avalia que o risco de recessão é inevitável. Dados divulgados nesta quarta-feira nos Estados Unidos apontam que a inflação acumulada em 12 meses chegou a bater 8,5%, o maior patamar desde 1981.
“Essas economias tem estado superaquecidas pelo lado da demanda. Esse é o caso principalmente dos Estados Unidos. Isso começou a se expressar no fato de que a inflação deixou de ser uma uma um fenômeno associado ao aumento de preços daqueles segmentos associados à pandemia e passou a se tomar generalizada”, explica Canuto.
Segundo ele, o que está em questão é a estabilidade financeira dos países.
“Não há alternativa a algum tipo de aperto na política monetária para tentar trazer a demanda para baixo. É claro que o desafio aí é que os bancos centrais estão caminhando meio no escuro tentando encontrar a a intensidade suficiente do aperto para segurar a inflação sem que isso provoque uma recessão.”
Ouça a entrevista completa no episódio #704 de O Assunto.
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2. Impacto da guerra nos preços dos alimentos | Inflação | Cruzando Fronteiras
No Cruzando Fronteiras desta sexta (13), Jamil Chade recebe o economista Otaviano Canuto, pesquisador do Policy Center for the New South. Na pauta, o impacto da guerra da Ucrânia nos preços dos alimentos.
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