O Brasil cede às pressões do presidente Donald Trump e renova a cota de importação do etanol americano com tarifa zero, sem uma contrapartida clara por parte dos Estados Unidos. Enquanto isso, avançam negociações de um acordo comercial amplo entre os dois países. De sua parte, o candidato democrata, Joe Biden, fala em atrair de volta as indústrias americanas com incentivos fiscais e elevações de tributos para as que produzem no exterior. Pela primeira vez, o Banco Interamericano de Desenvolvimento é presidido por um americano, Mauricio Claver-Carone, que fala em deslocar as cadeias de valor do eixo Leste-Oeste para o Norte-Sul, envolvendo o Brasil.
Para analisar essas questões, Lourival Sant'Anna, analista de internacional da CNN, conversa com Renata Amaral, especialista em comércio, diretora da American University, de Washington, e co-fundadora da organização Women Inside Trade; e com Otaviano Canuto, membro sênior do Policy Center for the New South e ex-vice-presidente do Banco Mundial, também em Washington.
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Trump ou Biden? O governo brasileiro faz campanha aberta pela reeleição do presidente americano Donald Trump. Mas e se o pleito colocar de volta à Casa Branca um democrata? Como Joe Biden vai tratar o Brasil? Com certeza, teríamos mais pressão por temas sociais e de direitos humanos, mas, na economia, o pragmatismo pode vencer. Vamos falar sobre o assunto com o ex-vice-presidente do Banco Mundial e membro sênior do Policy Center for the New South, Otaviano Canuto; com o economista-chefe para os Estados Unidos da SPX Capital, Rafael Magri; e com o economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo.