A possível queda de braço entre o Fed e os mercados

Parece permanecer uma dupla divergência entre o mercado e o Fed. As projeções de inflação embutidas nos preços dos títulos permanecem acima daquelas apresentadas pelo Fed. Além disso, parece haver dissonância entre o modo de ação anunciado pelo Fed e o que os mercados preveem como “função de reação” pelo Fed. A atual passividade do Fed em relação aos juros longos pode sempre dar lugar a uma revisão de tal posição, a título de estabilização caso a volatilidade se acentue na parte longa da curva de juros.

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China’s economic rebalancing

China’s growth trajectory in the second decade of the century has been one of a rebalancing toward a new growth pattern, one in which domestic consumption is to rise relative to investments and exports, while a drive toward consolidating local insertion up the ladder of value added in global value chains also takes place. Services should also keep rising relative to manufacturing. Declining GDP growth rates from two digits in previous decades to 6% in 2019 - and likely lower ahead – would be the counterpart to rising wages and domestic mass-consumption, and to the transition toward higher weights of services and high tech. We point out two major challenges in the rebalancing. First, the transition toward a less investment- and export-dependent growth model has been taking place from a starting point of exceptionally low consumption-to-GDP ratios. Besides high profit-to-wages ratios, low levels of public social protection and spending lead to high household savings. An additional challenge comes from the lack of progress in rebalancing between private- and state-owned enterprises, something that is taking a toll on productivity.

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Trade globalization

In the 1990s and 2000s, the world manufacturing production to a substantial extent moved from advanced countries to some developing countries. This was the result of the combination of an increase of the labor supply in the global market economy, trade opening, and technological transformations that allowed for fragmentation of production processes. As a result, foreign trade expanded, and world poverty diminished. Such trade globalization process stabilized in the 2010s and tends to be partially reversed by the new wave of technological changes.

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Climbing a High Ladder – Development in the Global Economy

This book approaches the opportunities and challenges faced by developing countries to raise their per capita income levels during the recent phase of globalization. After dealing with the post-global financial crisis economic landscape in advanced economies, it deals with the windows of opportunity opened by trade and financial globalization for developing countries to climb the income ladder. Domestic preconditions for a developing country to benefit from those windows are then pointed out. China, Brazil, and Sub-Saharan Africa are presented as case studies. The book ends with an assessment of the impact of the coronavirus crisis on the global economy.

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Los desafíos que deja la pandemia según Otaviano Canuto

El exvicepresidente del Banco Mundial, Otaviano Canuto, analizó los retos que deja la pandemia a nivel mundial, las diferencias entre países desarrollados y subdesarrollados y los sectores donde pegó con más fuerza. El economista brasilero exdirector de la junta del Fondo Monetario Internacional (FMI) analizó también la relación de Jair Bolsonaro con el expresidente Donald Trump y cómo puede evolucionar su vínculo con Joe Biden.

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O tamanho do pacote fiscal de Biden, por Otaviano Canuto

Segundo a Secretária do Tesouro, Janet Yellen, seria melhor correr o risco de excesso do que de insuficiência. Além disso, o novo regime de política monetária do Federal Reserve põe os 2% de meta de inflação como uma média, não como um teto forçando reações de política monetária para evitá-lo de antemão. Depois de longo período de inflação abaixo dos 2% mesmo em anos com baixo desemprego e juros no piso, as autoridades monetárias poderão se dar ao luxo de esperar algum tempo com inflação acima da média até ser compelidas a apertar os botões.

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The size of Biden’s fiscal package

According to Treasury Secretary Janet Yellen, it would be better to run the risk of excess than insufficiency. In addition, the Federal Reserve's new monetary policy regime puts the 2% inflation target as an average, not as a ceiling forcing monetary policy to act to prevent it in advance. After a long period of inflation below 2%, even in years with low unemployment and interest rates on the floor, monetary authorities can afford to wait some time with above-average inflation until they are compelled to pull the brake.

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Faz sentido atribuir papel concentrador de renda e riqueza às políticas de bancos centrais?

Volatilidade e desempenho da macroeconomia aquém de seu potencial prejudicam em particular a parte de baixo da pirâmide de renda e riqueza. O cumprimento adequado da função estabilizadora a cargo de bancos centrais é bom para quem tem menor capacidade de defesa quanto ao desemprego e a inflação. Se, por um lado, não parece adequado dizer que políticas de estabilização pelos bancos centrais aumentam a desigualdade, por outro se reconhece cada vez mais como a desigualdade de renda e riqueza afeta a eficácia de suas políticas,

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Central Banks and Inequality

As in the period after the 2007-08 global financial crisis, voices have been raised talking about monetary policy and central banks as drivers of income and wealth inequality. The unconventional policies of “quantitative easing” protect the holders of financial assets and value their properties, while workers cross a rough patch on the real side of the economy. Financial markets have disconnected from hardships in the street of commons, with the help of the policies of monetary authorities. Does it make sense to assign an impact of concentration of income and wealth to central bankers' policies? It's complicated...

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Sessão de voto   Esta foto é grátis para uso sob licenças Creative Commons e deve ser creditada: "© União Européia 2018 - Parlamento Europeu". (Attribution-NonCommercial-NoDerivatives CreativeCommons licenças creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/). Nenhum formulário de liberação do modelo, se aplicável.

E por que não parlamentarismo? questionam Otaviano Canuto e Tiago Ribeiro dos Santos

Países precisam adotar alguma forma de governo e de organização econômica e qualquer crítica de falta de estudos conclusivos aplicável ao parlamentarismo se aplica com a mesma força a todas as outras propostas na arena pública, com a diferença de que essas propostas não contam com a riqueza de teoria e evidências com que conta o parlamentarismo. Por esses motivos é que propomos a inversão do ônus da prova aos que argumentam contra a forma de organização social mais bem-sucedida da humanidade: por que não?

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Por que o dólar fraco é bom para economias emergentes

Afrouxamento de condições financeiras e expansão sustentada do crédito global favorecem o crescimento no lado real de economias emergentes, com a presença do dólar como fator influente nessa transmissão. Segundo estimativas dos autores, um choque de 1% de valorização do dólar contra uma cesta ampla de outras moedas reduz em 0,3 ponto percentual o crescimento econômico de um grupo de 21 emergentes por eles considerados. Presume-se um impacto no sentido inverso no caso de desvalorização do dólar.

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2 VIDEOS – Latin America and the multilateral world + Macroeconomic Policies in times of COVID-19 in Emerging Markets: Early Lessons

Latin America and the multilateral world — Otaviano Canuto Today's episode with Otaviano Canuto (ex World Bank, IMF, IDB) covers the current state of the region's economy, the role of multilateral organizations, Brazil's economic prospects and the post-COVID scenario for Latin America. ------------------- Macroeconomic Policies in times of COVID-19 in Emerging Markets: Early Lessons Moderator: Andrés Schipani, East and Central Africa Correspondent, Financial Times Speakers: - Otaviano Canuto, Senior Fellow, Policy Center for the New South - Karim El Aynaoui, President, Policy Center for the New South, Dean, Faculty of Governance, Economics and Social Sciences, Mohammed VI Polytechnic University - Célestin Monga, Professor of Public Policy, Harvard Kennedy School

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Brazil at a Post-Pandemic Macroeconomic Crossroads

Moving forward—or not—with structural reforms aimed at enhancing fiscal adjustment and lifting private investment will define whether a sustainable—or unsustainable—growth-cum-debt trajectory will prevail in Brazil in the next decade. The extent to which its economy regains its attractiveness for foreign investors will play a key role.

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Why a Weaker Dollar Might Be Good for Emerging Markets?

There is currently a convergence of views that, gradually or not, US current account deficits and insufficient domestic savings tend to slide down the relative value of the dollar. Four “channels of dollar transmission” explain why there is a negative correlation between the dollar's strength and economic growth of emerging market economies. A dollar depreciation against a wide basket of currencies in 2021 would likely be welcome by emerging economies.

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