Argentina evita calote com o FMI

Sexta-feira tivemos anúncios de entendimento entre autoridades governamentais da Argentina e o estafe do FMI acerca de um novo programa de apoio deste. Enquanto isso, além do pagamento da amortização vencida ontem, espera-se também um pagamento na próxima semana, ambos referentes ao pacote anterior, de 2018. Por enquanto, pelo menos a entrada oficial da Argentina em atraso com o FMI foi evitada. Mas o curso à frente será tortuoso.

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Will Emerging Economies Face a Hard Landing?

Is the growth slowdown with tightening financial conditions in advanced economies likely to be disastrous for emerging markets, with landing becoming a hard one in their case? If inflation moderates in the United States, due to reduced fiscal stimulus and fading supply chain restrictions, while growth remains minimally robust, emerging markets could avoid a hard landing. Several factors favor such a scenario.

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Será forçada a aterrissagem das economias emergentes?

O ano começou com sinais simultâneos de desaceleração no crescimento econômico global e de reorientação nas políticas monetárias de economias avançadas. Será que isto levará emergentes e em desenvolvimento a uma aterrissagem forçada? A resposta dependerá de quão agressiva for a reorientação de política monetária nas economias avançadas.

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Otaviano Canuto: Dívida Pública Como Legado da Pandemia

Uma característica da economia global no “novo normal” pós-pandêmico terá sido o aumento mundial dos níveis de dívida pública e privada. Como resultado do papel do setor público como segurador em última instância contra catástrofes, as políticas para suavizar as curvas de infecção e a recessão pandêmica deixarão um legado de maior dívida do setor público em todo o mundo. O Brasil evidentemente não fugiu à regra. Por conta principalmente dos gastos públicos extraordinários e da queda do PIB em 2020, a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) como proporção do PIB terminou o ano no patamar de 88,8 por cento.

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Transformação digital acelerada

A digitalização e, em muitos casos, transformação digital mais decisiva e intensiva de todos os tempos, ocorreu na esteira da crise pandêmica. Em apenas alguns meses, a pandemia trouxe anos de mudanças na forma como operam muitas empresas e organizações privadas e públicas em todos os setores e regiões, servindo como catalisadora para a mudança. O setor financeiro é um caso especial de rápida mudança tecnológica, tendência reforçada pela pandemia.

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Bancos Centrais e Mudança Climática: Cisnes Negros e Verdes

Pode-se apontar três justificativas possíveis para o envolvimento de bancos centrais centrais na questão da mudança climática. A primeira é o conjunto de riscos à estabilidade financeira potencialmente trazidos por desastres naturais. Uma segunda razão para atenção dos bancos centrais sobre mudança climática diz respeito ao impacto desta sobre crescimento econômico e inflação. A terceira área é menos consensual. Diz respeito ao uso de seus balanços para favorecer sua mitigação.

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The Post-Pandemic Great Reset

The crisis recovery has been uneven, unequal, and incomplete, within and among countries. Additionally, we wonder about to what extent the pandemic has accelerated history by reinforcing some previous trends, leading the world to a “great reset”. Among the enduring consequences of the pandemic, four of them are here highlighted: digital transformation has been speeded up; globalization will be reshaped; higher public debt will be a legacy from the crisis; and some economic scarring from the pandemic in labor markets may be expected.

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Decarbonization and “Greenflation”

Accelerating the transition toward low or net-zero carbon emissions is necessary to keep global warming at theoretically safe levels. That will likely bring price shocks associated with rising metal prices, energy costs, and carbon taxes – what has been called “greenflation”. Greening the economy will also require public spending and redistributive policies.

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The Metamorphosis of Finance and Capital Flows to Emerging Market Economies

The decade after the Great Financial Crisis of 2007–09 brought significant changes in the volume and composition of capital flows in the global economy. Portfolio investments and other non-bank financial intermediaries are responsible for an increasing share of foreign capital flows, while banking flows have shrunk in relative terms. This paper considers the implications of such a metamorphosis of finance for capital flows to emerging market economies (EMEs). After examining capital flows from the global financial crisis to the 2020-21 pandemic crisis, we analyze the extent to which a normalization of monetary policies in advanced economies may lead to shocks in those flows, as well as why exchange rate fluctuations between the U.S. dollar and other major currencies can affect capital flows to EMEs. Finally, we assess the range of policy instruments that EME policymakers tend to resort to manage risks derived from capital-flow volatility.

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Tem pedágio na estrada da descarbonização, escreve Otaviano Canuto

Preços elevados de metais, taxas sobre o carbono e obsolescência acelerada do capital associado a combustíveis fósseis são pedágios na rota da descarbonização. Levando-se em conta que a descarbonização evitará que ondas de calor, enchentes, furacões, secas, inundações e temporais como os deste ano se tornem ainda mais intensos e frequentes, valerá a pena pagar tais pedágios.

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Quão temporária será a subida da inflação global?

Em graus distintos entre os países, a subida nas taxas de inflação tem refletido uma recuperação inesperadamente forte da demanda, particularmente no caso das economias avançadas que puderam recorrer a programas fiscais generosos de suporte a famílias e empresas, em um contexto de restrições no acesso a bens e insumos energéticos baratos. Quanto à demanda agregada estar já excessiva, as opiniões se dividem entre os times da inflação "transitória" e da "permanente".

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PODCAST Inflação – a do Brasil e a do mundo e CNN Incerteza quanto à evolução fiscal do país preocupa investidores, diz economista

  A aceleração de preços é global. Mas aqui ela não apenas alcança taxas mais elevadas como tem motores específicos. Com a ajuda de dois estudiosos do tema, este episódio…

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Could the U.S. and China Spoil Latin America’s Rebound?

Vaccination campaigns and fiscal support have sparked an economic rebound since the second half of last year, despite an apparent loss of momentum in the third quarter of this year. Even up to this point, the region’s recovery has been uneven and the future looks uncertain. Latin America is caught between two major global forces that threaten the region’s growth. Limited policy space and social pressures exacerbate political risks, but rolling back spending means relying heavily on the private sector to drive recovery.

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Supply Chain Disruptions and Bottlenecks Dampen the Global Economic Recovery

Scarcity of inputs and goods has been felt all over the world because of disruptions to global value chains since the beginning of the pandemic. Higher inflation has been a global phenomenon, even if with different intensities and multiple determinants. A mismatch between demand and supply can also be found in the energy price shocks. The running of supply chains in the U.S. has also been affected by an unexpected shrinkage in the workforce because of acceleration in retirements caused by the pandemic. The Fed's ‘wait-and-see attitude’—moving on to the tapering this year and likely small rises at the end of next year—is opposed by those who think the Fed is already behind.

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