Brasileiros do Banco Mundial dão show em Washington

 

EPOCA NEGOCIOS – 21/05/2015 – POR CRISTIANE BARBIERI

Otaviano Canuto, ex-vice-presidente do banco e do BID, lidera banda que se apresenta para famílias de expatriados

Se os nomes estivessem num seminário de economia, atrairiam um público de peso. Otaviano Canuto, ex-vice-presidente e ex-conselheiro do Banco Mundial e ex-vice-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que acaba de ser indicado para a diretoria executiva do FMI; Antonio Henrique Silveira, diretor executivo pelo Brasil e outros países no conselho do Banco Mundial; José Gilberto Scandiucci, diplomata e assessor sênior da diretoria executiva e Tiago Peixoto, especialista sênior em governança, também do Banco Mundial. Só que, em vez de falarem sobre investimentos do banco nos países emergentes e saídas da crise, eles afrouxaram as gravatas (ou quase), na primeira apresentação do “The fragile and conflict sounds”. Com Canuto e Peixoto nos violões, Scandiucci no pandeiro e violão e Silveira no baixo, com direito a um solo em “Samba da Benção”.

 

 

A banda se apresentou na terça (19/05), no jantar anual da Rede de Famílias do Banco Mundial, organização voluntária formada pelos maridos e mulheres de expatriados pela instituição, que ajuda na adaptação das famílias. Eles abriram a apresentação com “London, London”, música composta por Caetano Veloso no exílio e quase um hino dos brasileiros com saudades de casa. Foi uma brincadeira de amigos, que se reúnem em alguns finais de semana para tocar e cantar. “Tem até um belga que toca cuíca e um alemão na percusão, que às vezes participam”, diz Canuto.

Até mesmo o nome da banda é uma piada (de economista): “Fragile and Conflict states” é uma categoria de países acompanhados pelo Banco Mundial.